sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Rê Bordosa não morreu!

Irmãs separadas na maternidade (imagem que bombou na internê em janeiro)

Atendendo a vários pedidos de uma única pessoa, Baldíbia, volto a este felino blog para postar sobre a imortal personagem, Rê Bordosa. Imortal, sim. Assim como Elvis, ela não morreu! Essa é a prova maior de que há vida pós-casamento, principalmente quando você incorpora o estilo de vida da Rê, ou Amy, no caso de Bal!
A Rê vive em mim!
Tudo começa com a paixão pela bebida. Rê e eu amamos a vodca, o colírio do fígado. Às vezes, queremos dizer não para a bebida, mas ela não escuta! Eu bebo porque a garrafa de vodca não diz que vai me ligar no dia seguinte, e não liga. A vodca também não vai me falar que sou a pessoa certa na hora errada. E cada vez mais, eu me convenço de que a beleza está nos olhos de quem bebe e a feiura está nos olhos de quem não bebeu. Na falta da embriaguez, dica de beleza que NUNCA falha: dinheiro. Como não tenho esse dote... Uso e recomendo o álcool que é o photoshop da vida real.
Com a Rê, eu aprendi que não preciso tentar encontrar o meu verdadeiro eu... Todo mundo sabe que as mulheres perdidas são as mais procuradas! E fim à hipocrisia. Vamos queimar as máscaras em praça pública, enquanto a Rê questiona se onde há fumaça é um protesto feminino ou um show de reggae!?
Quantas vezes eu ouvi na minha vida que "toda a panela tem a sua tampa"? Mas, durante o casamento, eu me perguntava: "Como ser a tampa de uma frigideira?" Aff... Como eu sofri. Hoje descobri que marido chato e limão só se aguenta com muuuuuita vodca.
Desde que me separei, e descobri a vida pós-casamento, sigo minuciosamente a filosofia rebordosiana, que é um estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, simplificando: melhor marcar um encontro com um boneco inflável e ele furar, do que casar novamente! E para encerrarmos esta pauta, só é feliz no casamento quem toma Prozac. Pronto! Receita secreta revelada.
Eu não quero mais casar, mas também não quero fazer parte do ditado: "Solteira sim. Sozinha... também." Solidão engorda e eu preciso parar de comer, e começar a ser comida. Os homens de hoje estão parecendo carrinho do Paraguai: você brinca duas vezes e já soltam a rodinha! Puxa, sou tão moderna, tão descolada, tão inteligente... Dia desses pesquisei sobre a pulseira power ballance e descobri que funciona! SIM! Funciona! Funciona para separar quem é trouxa de quem não é.
A Rê me aconselha a viver tudo que for possível intensamente. Tenho feito isso em sua homenagem, minha amiga. Que já me segredou quando irá parar com os vícios:...

"Quando eu morrer, cara, pode escrever na minha lápide:"

ENFIM, SÓBRIA

Piadinha velha essa da lápide, né?! Agora releia na voz do Cid Moreira!

A Rê merece essa homenagem. Assim como o Angeli, Glauco (in memorian), Laerte...
Adoro!

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